sábado, 3 de setembro de 2011

Ex-parceiros do Wikileaks condenam site


Cinco proeminentes organizações de notícias que colaboraram com o WikiLeaks condenaram o website e seu fundador, Julian Assange, pela divulgação de cópias não editadas de mais de 250.000 mensagens diplomáticas dos Estados Unidos.
O jornal londrino The Guardian, o New York Times, a revista Der Spiegel, o espanhol El País e o francês Le Monde emitiram um comunicado conjunto nesta sexta-feira lamentando a decisão do WikiLeaks de publicar "mensagens não editadas do Departamento de Estado, que podem colocar fontes em risco".
Em mensagem divulgada no Twitter, que acredita-se ser controlado pessoalmente por Assange, o WikiLeaks confirmou na sexta-feira que havia divulgado "251.287 mensagens da embaixada norte-americana em formato que pode ser encontrado".
No começo da semana, o WikiLeaks emitiu um longo comunicado acusando um jornalista do Guardian e um ex-porta-voz do WikiLeaks de terem "negligenciadamente" divulgado senhas ultra-secretas para uma cópia da base de dados de mensagens que estavam disponíveis na Internet sem ninguém perceber durante meses.
De sua parte, o Guardian afirmou que "rejeita totalmente qualquer sugestão de que é responsável pela divulgação das mensagens não editadas".
O editor do New York Times Bill Keller disse à Reuters que "nós nunca nos enganamos de que tínhamos qualquer controle sobre o comportamento do WikiLeaks, e nós já tomamos as dores por termos mantido o relacionamento... é triste que -- seja por uma vontade de atenção ou uma doutrina absolutista de ´transparência´, ou algum motivo maligno, não posso julgar -- o WikiLeaks tenha decidido por esse caminho irresponsável".
Fonte

domingo, 23 de janeiro de 2011

Igreja cubana capitulou ao governo, segundo o WikiLeaks


O governo dos Estados Unidos considera que a Igreja Católica em Cuba capitulou ao governo da ilha e que é difícil medir a eficácia de sua intermediação pela libertação de presos políticos, segundo documentos revelados pelo WikiLeaks.
"A estratégia da Igreja Católica é capitular às posições do governo cubano, com antecedência se possível", afirma um documento assinado por Jonathan Farrar, diretor da Seção de Interesses de Washington em Havana (Sina).
Segundo telegramas enviados ao Departamento de Estado em 2008, os funcionários da Sina tiveram reuniões com o cardeal Jaime Ortega, além de outras autoridades religiosas, e concluíram que eles "não desafiarão o governo, nem sequer minimamente".
"Do cardeal Ortega às freiras das províncias, a Igreja evita desafiar o governo cubano. O temor de provocar revolta reduz seus programas a trabalhos limitados, como o cuidado de enfermos mentais", afirma um telegrama, que também menciona um distanciamento com os dissidentes católicos.
Ao ser questionado por Farrar sobre a política para os presos políticos, Ortega teria afirmado que a "Igreja prefere interceder ante as autoridades nos bastidores".
"Ele opina que a Igreja é uma das poucas instituições capazes de interceder, mas em voz baixa, com o governo cubano sobre estes assuntos. É difícil julgar com que frequência ou a eficácia desta intervenção", afirma um telegrama.
Após décadas de problemas com o governo comunista, a Igreja retomou espaço, foi reconhecida pelas autoridades como "interlocutor" e conseguiu em 2010, após um inédito diálogo entre Ortega e o presidente Raúl Castro, o compromisso de libertação de 52 presos políticos, dos quais 11 ainda esperam para deixar o país.

Fonte : Terra

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Homem diz processar Assange por provocar-lhe medo

Enquanto o governo dos EUA procura maneiras de entrar contra o WikiLeaks e processar seu editor Julian Assange, um cidadão da Flória decidiu ajudar na empreitada: abriu um processo alegando que a ação do WikiLeaks lhe causou stress, medo e ansiedade, e exige indenização de US$150 milhões (R$255 milhões).

As alegações de David Pitchford são, no mínimo, curiosas. Ele alega que as revelações do WikiLeaks aumentaram sua pressão arterial, seu nível de stress e seu medo de ter um ataque cardíaco, além de ter lhe induzido o medo de uma guerra “nucliar” [sic]. Sua lógica chega a declarar que Assange alega ser cidadão dos EUA, pois declarou que a prática do WikiLeaks é jornalística e portanto, protegida pela primeira emenda dos EUA.

Segundo a ação, Assange e outros membros do WikiLeaks devem ser indiciado por conduta ilegal, negligência, terrorismo, traição e espionagem. Ela ainda não foi aceita pela justiça da Flórida, e provavelmente não será, dado o absurdo das alegações. Mas quem estiver curioso para ler a íntegra da peça pode acessar o site http://j.mp/dO5hEc. Mesmo quem não entende de direito pode se divertir com a lógica confusa e o inglês sofrível do documento.

Fonte: Aylons Geek

Faça a sua pergunta ao Assange


por Natália Viana

O fundador do WikiLeaks vai dar uma entrevista exclusiva para o público brasileiro.

A ideia é aumentar a comunicação direta com o Brasil, abrindo espaço para perguntas dos internautas.

Todo mundo pode participar. Basta enviar a sua pergunta como um comentário neste blog - cartacapitalwikileaks.wordpress.com, incluindo nome completo e email para contato.

Eu e o pessoal do WikiLeaks vamos selecionar dez perguntas que serão respondidas por Julian.

Vamos selecionar em especial perguntas originais – já que o Julian deu muitas entrevistas ultimamente – e que tenham relevância para o público brasileiro  e para o atual momento do WikiLeaks.

Claro, nem todo mundo será contemplado, mas a ideia que a entrevista seja o mais democrática possível.
As perguntas podem ser enviadas até as 18 horas da próxima sexta-feira, dia 21 de janeiro.

Já a entrevista vai ser publicada na próxima semana – somente na internet.

Contamos com a sua participação!

Fonte: Planeta Osasco

Corte decide em fevereiro se extradita Assange

O pedido de extradição apresentado pela Suécia contra o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, por supostos crimes sexuais será examinado pela Justiça britânica em 7 e 8 de fevereiro, decidiu esta terça-feira um juiz durante audiência relâmpago em um tribunal de Londres.

O australiano, de 39 anos, se disse muito contente com o resultado da audiência, durante a qual o juiz Nicholas Evans também mudou sutilmente as condições da liberdade condicional para que o acusado possa dormir na capital nos dias em que sua extradição deve ser decidida.

"A única variação em sua liberdade é que nas noites de 6 e 7 de fevereiro o senhor poderá residir no Frontline Club de Londres", disse o juiz durante os 10 minutos que durou esta sessão de trâmite no tribunal de Woolwich, a sudeste de Londres, antes de intimá-lo para a manhã do dia 7.

O Frontline Club é um clube de jornalistas fundado por seu amigo, Vaughan Smith, que também é proprietário da mansão de campo onde Assange mora desde que o juiz concedeu a ele liberdade sob fiança em 16 de dezembro.

Fonte: Folha

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Executivo de banco suíço vai entregar documentos ao WikiLeaks

Mark Hosenball, Reuters - Um antigo executivo de um banco suíço afirmou que planeja entregar dados sobre centenas de correntistas estrangeiros ao site de denúncias WikiLeaks, sediado em Londres, em entrevista coletiva a ser na realizada na segunda-feira.

Rudolf Elmer foi diretor do escritório do banco Julius Baer nas ilhas Cayman até sua demissão pelo banco, em 2002. Ele deve ser julgado em um tribunal suíço na quarta-feira por violação das leis de sigilo bancário.

Ele e Jack Blum, antigo investigador do Congresso norte-americano e hoje advogado em Washington que representa pessoas envolvidas em denúncias contra grandes organizações, devem conceder entrevista coletiva em Londres na manhã da segunda-feira, durante a qual planejam entregar ao WikiLeaks dois CDs que supostamente contêm nomes e dados de conta sobre cerca de duas mil pessoas que mantêm dinheiro em contas bancárias fora de seus países de origem.


Os organizadores do evento afirmam acreditar que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, concordou em participar pessoalmente do evento, a fim de receber as informações.

No entanto, a presença de Assange não está confirmada devido a uma ordem judicial que restringe seus movimentos e o mantêm em geral confinado a uma casa no leste da Inglaterra, onde está morando até que os tribunais britânicos julguem uma solicitação das autoridades suecas para que seja extraditado à Suécia a fim de ser interrogado sobre alegações de delitos sexuais.

No domingo, Elmer disse à Reuters que esperava que sua entrevista coletiva chamasse a atenção para os abusos praticados pelos bancos offshore e promovesse o WikiLeaks como mecanismo para que outras pessoas façam suas denúncias.

"O principal é educar a sociedade sobre os abusos dos bancos offshore e sobre sua forma de trabalho", disse.

"Acredito no sistema do WikiLeaks", prosseguiu Elmer. "Um recurso como esse precisa existir. O WikiLeaks era minha última esperança. Eu não tinha como divulgar minha mensagem. O WikiLeaks pode ser a única maneira de levar minha mensagem à sociedade. Eu gostaria de ajudar a recolocar o WikiLeaks nos trilhos."

Fonte: Baixaki

domingo, 16 de janeiro de 2011

Entrevista do El País a membros do Anonymous

O site espanhol El País publicou uma matéria sobre o Anonymous, grupo que apoiou o Wikileaks e um dos principais responsáveis pelos ataques DDoS e boicotes a favor de Assange. O site entrevistou virtualmente (já que negaram qualquer contato por telefone ou pessoal) alguns membros espanhóis do grupo, que deixaram bem claro que não são porta-vozes de ninguém. Segue abaixo a entrevista feita (em tradução livre). A matéria original pode ser acessada clicando aqui .

sábado, 8 de janeiro de 2011

EUA intima Twitter a passar dados do WikiLeaks



O Departamento da Justiça dos EUA emitiu um mandado judicial para que o Twitter forneça informações das contas do site WikiLeaks, do seu fundador Julian Assange e de apoiadores do grupo.

A ordem judicial para investigar o WikiLeaks solicita detalhes pessoais dos usuários, como endereços, nome, horários de acesso e tipos de serviços utilizados no Twitter de 1º de novembro de 2009 até o presente.

Entre os oito usuários citados, está Bradley Manning, analista de inteligência dos EUA suspeito de ter originado os vazamentos. Está listada também a parlamentar da Islândia Birgitta Jonsdottir, ligada ao site.

O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil telegramas secretos do Departamento de Estado dos EUA com os bastidores da diplomacia americana.

A divulgação desses documentos diplomáticos enfureceram os EUA e criaram uma saia-justa para a diplomacia internacional.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

América Latina desconfia da expansão da China

A América Latina receia a expansão da China, publicou nesta segunda-feira o jornal El País, a partir de documentos da diplomacia americana vazados no site WikiLeaks, que ilustram a desconfiança dos líderes latino-americanos após uma visita à região de líderes comunistas chineses.

A viagem do vice-presidente chinês, Xi Jinping, e do vice-primeiro ministro, Jui Liangyu, e o aumento dos investimentos do gigante asiático alimentaram esse receio, explicou o jornal.

"As relações dos Estados Unidos e da América Latina foram ignoradas pela administração Bush, e a China busca preencher a lacuna", sustentou a primeira-secretária de missão brasileira, Daniella Menezes, em conversa com o adido americano em 2009, num momento em que Xi Jinping e Hui Liangyu realizavam um giro de 15 dias pela América Latina.

Um documento de 10 de março enviado pela responsável pelos negócios americanos na capital mexicana, Leslie Bassett, divulga uma reação parecida de Neil Dávila, do ProMexico (órgão governamental de promoção do comércio e dos investimentos), que afirmou: "Não queremos ser a próxima África da China. Precisamos ser donos de nosso próprio desenvolvimento".

Durante uma reunião em Xangai (China) entre a consulesa americana, Beatrice Camp, e o cônsul brasileiro, Marcos Caramuru de Paiva, ele, como relata um documento de 15 de março, afirmou que os "investidores chineses pensam que a América Latina e a África são a mesma coisa".

"A estratégia da China é muito clara: faz todo o possível para controlar o fornecimento de matérias primas", advertiu Paiva.

A China é o destino de um terço das vendas desses produtos a partir do Brasil, segundo o Banco Mundial. E já é o principal sócio de Chile, Peru e Argentina. As exportações da América Latina para a China cresceram entre 1990-2008 de 0,8% do total para 10%, enquanto os Estados Unidos sofreram uma queda de 44% para 37%, afirmou o jornal.

Fonte: Terra

Bank of America prepara estratégia contra vazamento

O Bank of America trabalha na elaboração de uma estratégia de defesa diante da possibilidade de que o banco americano se transforme no próximo alvo dos vazamentos do WikiLeaks, revelou nesta segunda-feira o jornal The New York Times.

Segundo o jornal, desde que foram intensificados os rumores de que o site de Julian Assange preparava um ataque contra o banco, foi criada uma equipe de aproximadamente 20 pessoas que elabora uma "ampla investigação interna".

No final de novembro, Assange anunciou em entrevista concedida à Forbes que o próximo alvo dos vazamentos do WikiLeaks seria "um grande banco americano" e a partir de então aumentaram os rumores de que seria o Bank of America.

Segundo o jornal nova-iorquino, que não identificou suas fontes, a equipe formada pelo banco tem entre 15 e 20 diretores e é liderada pelo principal responsável pela gestão de riscos da empresa, Bruce Thompson.
"Se algo acontecer queremos estar prontos. Queremos saber nossas opções antes que algo vaze", relatou aoThe New York Times um dos diretores do maior banco americano, que abordou o assunto sem se identificar.

Segundo detalha o jornal, por enquanto a investigação não encontrou provas que sustentem a versão de Assange de que o WikiLeaks possui um disco rígido de cinco gigabytes de um diretor de uma instituição bancária com valiosas informações sobre a empresa.

Segundo o Times, a equipe trabalha com a hipótese de que, no caso de que Assange disponha de documentos internos do Bank of America, eles poderiam ter saído "das montanhas de materiais" que o banco entregou à Comissão da Bolsa de Valores americana (SEC, na sigla em inglês) e ao escritório do procurador-geral de Nova York quando estava sendo investigado pela da aquisição do Merrill Lynch.

Quando os rumores de que o Bank of America seria o próximo alvo do WikiLeaks se intensificaram, no final de novembro, suas ações caíram consideravelmente na bolsa, embora tenham se recuperado rapidamente e no primeiro pregão de 2011 subiam mais de 5% na Bolsa de Nova York.

Fonte: Terra

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